quarta-feira, 4 de maio de 2011

Opinando sobre " In Paradisum"


Depois de algum tempo após o lançamento mundial do disco "In Paradisum", eu venho dar a minha humilde opinião sobre este álbum. Pois bem, começarei falando que eu não achei tão "ruim" como muitos colocaram, porém não discordo de todos os argumentos colocados por pessoas que não gostaram. Eu sei que daria para ser uma coisa melhor, mais inovadora pelo tanto de talentos reunidos. Mas vale ressaltar que as composições e produção do disco foram praticamente trabalhadas por uma única pessoa: o Mr. Timo Tolkki. E todos estamos cansados de saber do som que o Timo faz e se propõe a fazer, então acho que o erro dos outros grandes músicos foi aceitar um papel coadjuvante no super grupo. Eu tenho uma teoria para ter gostado do disco, deve ser porque quase tudo para a minha pessoa é "novidade", pela minha falta de curiosidade em ouvir Stratovarious. Apesar de ter tentado várias vezes gostar da banda e confesso que só estou acompanhando a banda pelo fato de gostar muito do músico brasileiro André Matos, vai ver é por isso que gostei do Symfonia. E para Mr. Tolkki fica a dica: Próxima vez, deixe os outros participarem mais da composição.

E Para concluir vou deixar a minha real opinião: Só quero que todos entendam que o gosto de ninguém é melhor que o meu, como o meu não é melhor que o seu. É apenas questão de "gosto". O que é bem relativo! Vamos todos parar com este puritanismo em relação à música, isso só nos separa mais ainda. Guardada as devidas proporções parece religião, onde todos acreditam em um mesmo Deus, mas preferem lutar entre si para saber quem é mais seguidor dele. E o que se ganha com isso? Apenas a desunião.

Voltando ao álbum agora, não há nada inovador. Mas quem faz algo inovador hoje em dia? Tem alguns que fazem alguma coisinha diferente, mas nada tão inovador assim. Esta é só minha opinião. Claro que você pode odiar o disco, está no seu direito. Não vamos deslegitimar os trabalhos dos outros, só por puritanismo!



2 comentários:

  1. Não ouvi o album ainda, apenas a musica do post. Realmente não há nada diferente do que vimos em outros trabalhos do Tolkki no Stratovarius e Revolution Renaissance. Pra um fá incodicional de metal melódico e power metal o disco pode ser bem recebido dentro dos limites do estilo. Pra quem procura inovação e criatividade esqueça não só os projetos do Tolkki como também 99% das bandas de melódico. Há anos leio entrevistas e matérias em revistas e sites especializados e não raro me deparava com a afirmação de que esse estilo estava com suas possibilidades esgostadas.

    Essa reclamação dos discos soarem repetitivos e por vezes cansativos se verifica em várias bandas além do Stratovarius. È comum vc ouvir ou ler por aí que quando amadurecemos musicalmente e se propomos a escutar outras coisas, deixamos de lado o metal melódico. Em parte isso é verdade, no meu caso eu não deixei totalmente, ainda escuto algumas bandas clássicas de vez em quando, mas tenho que concordar que isso enjoa mesmo depois de um tempo.

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  2. Um bom exemplo de não tanta monotonia é os próprios trabalhos do Andre Matos sempre com ótimas variações de estilos com grandes composições é como falei quem sabe se o disco tivesse mais participação do Andre teria ficado mais legal, não que eu não tenha gostado, mas sempre fui um grande fã de power metal e por mais que as vezes passe um tempo sem ouvir tal estilo sempre retorno a ouvi-lo. Sinceramente acho a proposta de misturas de tematicas,música clássica e Heavy Metal muito interessante mesmo é que faz ser o meu estilo preferido. Porém o que mata é as bandas fazerem aquelas coisas praticamente "iguais" as outras isso é chato até pra mim que sou fã incondicional do estilo fico triste, mas não desistirei ainda existe coisa legal para se ouvir!

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